“ Meu Menino
Deu cambalhotas, mostrou o pipi.
Deu de costas, cruzou as pernas.
Deu de ombros uma vez mais a esse som que é seu retrato
E sua mãe, na camisola preta de alças finas, via tudo com atenção.
Menino dela.
Gira e volta, alheio, cheio, pleno, crescendo
Meu menino hoje mora nessa mulher.
Mas não precisa vir logo não.
Espera. Gira, estica os braços,nada,
fica de ponta cabeça mais um pouco.
Um pouco mais.
Até que o menino daqui coloque os pés no chão. “